Você costuma ficar reparando nas embalagens dos alimentos que você compra? Como por exemplo sacos de batatas chips com cores exuberantes, latinhas de refrigerante de edição limitada. E quanto à forma de um ralador? Já se perguntou porque alguns objetos têm formatos tão diferentes do comum? Quando nós falamos de produto, as possibilidades de temas sobre o assunto são praticamente infinitas. Isso tudo ocorre uma vez que o design de um produto envolve variáveis humanas, como nacionalidade, idade, cultura, hábitos e manias individuais.
Resumidamente, o ponto de partida para se criar um novo produto é identificar e estabelecer alguns pontos-chave, perguntas e/ou questionamentos a serem respondidos. Visto isso, a princípio, o primeiro passo a se fazer é definir qual será a mercadoria que irá ser feita, se é uma faca, uma embalagem de um pote de creme de avelã ou até mesmo uma lixeira. Tendo em mente o material a ser confeccionado, inicia-se a etapa de pesquisa de mercado, para assim definir qual será o público alvo específico, qual a idade e o grupo social pretende ser atingido, consequentemente desencadeando assim o terceiro questionamento, o porquê do produto, quais as questões a serem resolvidas, quais as especificações e as restrições perante essa parcela da população. Após isso, inicia-se a tão esperada etapa de solucionar os problemas identificados, normalmente feita a partir de uma brainstorm.
Levando em consideração os aspectos apontados anteriormente, existem ainda produtos que, apesar de exercerem a mesma função formal, possuem aspectos totalmente diferentes e variados, isso pode vir a ocorrer devido a diferentes escolas de design, com uma matriz voltada para o minimalismo ou com a predominância da função estética, por exemplo.
Um exemplo mais explícito de tudo dito anteriormente são os diferentes tipos de um mesmo calçado, isso é, uma bota de EPI por si só, além de ser um equipamento de proteção, possui algumas das mesmas características que uma bota montaria possui, contudo, a diferença de público alvo resulta em características únicas e distintas, como, por exemplo, o cano longo da bota montaria para evitar lesões na perna e sua fivela como uma solução prática na hora de retirar o calçado.
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